José Mourinho, que foi recentemente apresentado como o novo treinador do clube italiano Inter de Milão, pode vir a ser vizinho de George Clooney. Isto porque o “the special one” está à procura de casa no famoso Lago Di Como, onde Clooney reside. As condutoras acham esta possibilidade de Mourinho e Clooney serem vizinhos um pouco arrepiante. Quase que poderíamos afirmar que Mourinho e Clooney são gémeos separados à nascença não fosse a diferença de idade de dois anos. Vejamos. Mourinho é também conhecido como o “George Clooney português”. Falou-se em fazer um filme sobre Mourinho que seria interpretado por George Clooney a pedido de ambos. Têm o mesmo gosto por fatos caros e sobretudos. São ambos ricos. Têm o mesmo penteado e um misto de cabelos pretos e grisalhos que lhes confere muito charme. Ambos têm pais famosos: o pai de Mourinho era guarda-redes e o pai de George Clooney era apresentador de televisão. Ambos ganharam prémios nas suas áreas: Clooney ganhou um globo de ouro e um Óscar e Mourinho foi eleito duas vezes o melhor treinador do mundo. Ambos fizeram parte do mesmo top ten dos homens mais sexys do mundo. E a coincidência mais arrepiante de todas é o facto de ambos terem tido um princípio de carreira embaraçoso. George Clooney como actor no filme “O ataque dos tomates assassinos” e José Mourinho como treinador do Benfica…
 

No passado dia 10 de Junho foi distinguido o “melhor alfaiate do mundo”. E quem será o melhor alfaiate do mundo? Será de grandes capitais da moda como Paris e Milão? Terá um nome pomposo como Galliano ou Balenciaga? Vestirá celebridades mundiais? Hum…não! Será Isaac Alfaiate? Também não! O melhor alfaiate do mundo chama-se Gualdino Moreira Pimenta, é de Albergaria-a-Velha e faz fatos para todas as classes sociais desde ministros a lavradores…Cavaco Silva condecorou Gualdino com a Medalha de Ordem de Mérito que quer dizer “o melhor do mundo” na sua profissão. Ora aqui está uma boa ideia! Entregar medalhas. O Governo devia fazer o mesmo com as classes insatisfeitas como os professores, e actualmente, os camionistas. É bom sermos reconhecidos pelo nosso trabalho e até agora ainda não houve nenhuma manifestação de alfaiates. Só se o preço das linhas aumentar… As condutoras acham que se se tivesse sido distinguido “o melhor camionista do mundo” em vez de “o melhor alfaiate do mundo”, o panorama estaria diferente. Ser camionista dá muito mais trabalho do que ser alfaiate. Para se ser um bom alfaiate basta uma fita métrica e um dedal. Para se ser um bom camionista é preciso saber linguagem gestual para comunicar com os outros condutores e é fundamental saber de decoração de interiores. Camião que se preze tem de estar bem decorado com luzes de natal, galhardetes, cachecóis de clubes desportivos, autocolantes e calendários com gajas nuas. E sejamos sinceras. A musica “sou camionista, sou o maior” é bem mais fixe do que “ai chega, chega a minha agulha”. Segundo o novo acordo ortográfico contra fatos, não há argumentos…
 

Quando pensávamos que nenhum assédio a Cristiano Ronaldo podia ser maior que o da própria Nereida, o Real Madrid começa a fazer marcação, ainda mais cerrada, sobre o craque português. Para termos uma ideia da pressão exercida sobre o jogador para o convencer a ir para Espanha, temos de pesar os dois tipos de argumentos que lhe foram apresentados. Os argumentos de Nereida são grandes e já toda a gente teve oportunidade de os ver. Os argumentos do Real Madrid conseguem ser maiores e, com tantos zeros, são ainda mais redondinhos. Dá para perceber melhor por que é que em campo Cristiano fica a suar em bica! Para pôr um travão a esta promiscuidade, o Manchester United apresentou esta semana uma queixa à FIFA contra o atrevimento do clube espanhol. Então senhores! Pensávamos que esta era uma Liga de Cavalheiros! No meio de tanto ruído, Só nos interessa que Cristiano consiga concentrar-se nas vitórias de Portugal. Para quem está habituado a ouvir as canções da irmã Ronalda e as baboseiras da mãe Dolores, não deve ser difícil!
 

Sempre ouvimos falar da chamada “lógica da batata”. Pois hoje podemos voltar a aplicar essa máxima – mas desde que a batata seja do Continente, e não de uma marca finória como “as batatas do Senhor João”. Isso porque foi esta semana notícia o facto dos Portugueses estarem cada vez mais a comprar produtos de marca branca dos hiper e supermercados. E agora a parte verdadeiramente surpreendente: os especialistas garantem que os portugueses estão a apostar nas marcas brancas porque são mais baratas e agora há crise. Ora ainda bem que o especialista desceu de seu pedestal para nos brindar com uma verdade à qual nós nunca chegaríamos. Foi um momento de partilha muito bonito, sim senhor. Qualquer dia estão a dizer-nos que quando faz mais calor as pessoas vão mais à praia e que quando o Pinto da Costa oferece mais Mon Cherries tem mais pontos no campeonato. Tudo coisas inacreditáveis.
Apostamos, que o Bloco de Esquerda ficou chocado com esta notícia. Então os portugueses andam para aí a preferir os brancos? Mau, e os produtos de outras cores e credos? E os produtos homossexuais? Moamba convivendo alegremente com o bacalhau no carrinho de todos os portugueses JÁ!
A nós não nos choca nem um bocadinho esta moda das marcas de segunda. Afinal, somos um povo que adora dirigir-se aos familiares de Quaresma ou aos chineses para comprar imitações manhosas de roupa e até electrodomésticos. Porque não imitações de comida? Uma caixa Chocapic escrito com “x” e com um cão muito mal desenhado, um Sonasol Verde que é mais para o amarelo e deixa o soalho todo corroído... É todo um mundo de oportunidades que se abre – e há que aproveitar, porque não se sabe quando é que as greves vão fazer as prateleiras esvaziarem de vez.
 

Todas as possíveis soluções para atrair investimento em Portugal devem estar a falhar. Percebemos isso pelo discurso de Cavaco Silva nas comemorações oficiais do 10 de Junho. É que o Presidente da República encorajou os portugueses a atrair e a acarinhar os emigrantes que queiram regressar ao país. Teremos de recordar ao senhor presidente que um emigrante é aquela pessoa que, não encontrando no seu país de origem condições para ter uma vida digna, teve de as ir procurar lá fora. É certo que sempre que o calendário nos brinda com um feriado, Portugal até parece um país melhor! Mas depois vamos dormir e isso passa. Que investimentos poderiam os emigrantes fazer nesta altura? Abrir uma casa de penhores? Em Portugal, esse é o franchising do futuro. Não satisfeito, o Presidente da República ainda resolveu cometer uma gaffe monumental. E referiu-se ao 10 de Junho como o Dia da Raça, designação usada durante o Estado Novo. A outra senhora não era para ali chamada, mas de tanto falar em grandes portugueses... lembrou-lhe o concurso em que Salazar se sagrou vencedor!
 

E por falar em cinema, vamos recordar um dos filmes mais badalados dos últimos tempos: o Brokeback Mountain. Durante muitos anos, os cowboys foram um símbolo do homem macho, heterossexual, forte e temível. Ok, estamos a deixar de fora o cowboy dos Village People, mas esse era um metrossexual que comprou as suas esporas na Berska – secção de rapariga. Mas de resto, os cowboys eram uns machões. Até que apareceu o “Brokeback Mountain”. E, desde aí, qualquer homem straight prefere mascarar-se no Carnaval de matrafona cheia de gloss a ser apanhado com um chapelinho de vaqueiro.
Agora, vai ser atirada ainda mais uma acha para a fogueira: o Brokeback Mountain vai ser adaptado à Ópera. Com os fatos e os gritos e os suspiros e tudo a que tem direito. É como chegar ao pé do Boy George e tentar carregar-lhe ainda mais na maquilhagem e nas plumas, não vá alguém ainda olhar para ele e pensar “este maluco tem ar de quem adora papar gajas”.A ópera de Brokeback Mountain tem estreia prevista para 2013 em Nova Iorque. E apostamos que nunca vai subir aos palcos da Grécia. Ou, pelo menos, da ilha de Lesbos – que já anda pelos cabelos com a homossexualidade. Tal como já tínhamos dado conta antes, os habitantes daquela ilha querem proibir o termo “lésbica” como sinónimo para mulher homossexual, pois acham ofensivo para os habitantes da ilha – eles sim, os lésbicos, com um BI para o provar. Agora, esse braço de ferro com todas as cores do arco íris chegou finalmente às barras dos tribunais, sendo aguardada uma resolução esta semana. Para nós, o estado actual das coisas é que está certo: quantos de nós é que no Euro 2004 não gritámos palavras que colocavam em causa a heterossexualidade de todo um povo grego?
 

Nestas últimas semanas, contornar o tema da greve tem sido uma manobra impossível. Mesmo com toda a nossa destreza ao volante! É que se dantes a greve era uma arma dos funcionários públicos, destinada a conseguir fins-de-semana prolongados, hoje em dia temos argumentistas, jogadores de futebol, pescadores e agora até camionistas em greve. 
Quem, como nós, só consegue associar camionistas a buzinões ensurdecedores, a calendários com tipas nuas e ao bonequinho da Michelin, sempre a balouçar-se com as suas pregas de gordura e aquele sorriso parvo, teve esta semana a possibilidade de limpar essas imagens... e de gravar outras! Neste protesto contra o aumento do preço dos combustíveis, as sessões de esclarecimento foram substituídas por sessões de apedrejamento. E vimos camionistas a atacar bifanas, instalados em mesas de piquenique e rodeados por botijas campingaz. O máximo que qualquer trabalhador consegue, quando faz greve, é paralisar o seu próprio salário. Mas com esta paralisação os postos de combustíveis secaram e as grandes superfícies comerciais tiveram dificuldades de abastecimento. Com a escalada do preço dos combustíveis e dos alimentos, muito em breve todos os portugueses farão greve: de fome, claro está!
 

Os avós de Portugal voltaram a falar dos tempos em que uma sardinha dava para três. Temeu-se pela essência dos festejos dos santos populares. E o presidente Lula da Silva chegou a ser alvo de olhares mais cobiçosos. Logo agora que já estávamos conformadas com a ideia de comer atum de conserva e douradinhos até ao fim dos seus dias, os pescadores portugueses puseram termo à greve. Já tínhamos percebido, por certa troca de palavras mais azeda com Paulo Portas, que o ministro Jaime Silva até nem desgosta de entrar em peixeiradas. Mas o braço-de-ferro com os pescadores foi um bocadinho mais difícil do que estava à espera. Em vez da tradicional linha de pesca, o ministro foi obrigado a usar uma linha de crédito de 40 milhões para conseguir fazer aparecer o peixe. Dá-se, assim, um regresso às Docas que, alto lá, não significa propriamente andar a dançar sobre colunas de som.

Andar de avião está cada vez a ficar mais chato! Não se pode fumar, não se pode beber demais e agora não podemos vestir o que quisermos…Que o diga Brad Jayakody que foi impedido de embarcar em Londres por ter vestida uma t-shirt com um boneco dos Transformers. Para poder embarcar, teve de mudar de t-shirt em frente das outras pessoas. Um porta-voz do aeroporto disse que não foi apresentada qualquer queixa sobre este episódio e que os passageiros poderão ser convidados a mudar de camisola se esta apresentar alguma expressão rude ou o desenho de uma bomba. As condutoras ficaram um pouco confusas com esta notícia…Desde quando é que um robot que se transforma em carro e vice-versa é parecido com uma bomba? Se fosse uma t-shirt com a Pamela Anderson em topless concerteza que não diziam nada e ela é considerada uma “bomba”…E desde quando é que uma t-shirt pode constituir uma arma letal? Só se pertencer a alguém que cheire muito mal dos sovacos…
 

A idade é bonita, os portugueses é que já estão a ficar sem fôlego para ajudar a soprar as velas. A SIBS, empresa responsável pela rede Multibanco, faz 25 anos, ou seja, tem a idade de um jovem português mas com a diferença fundamental de que este quase nunca tem dinheiro por perto. Para assinalar a data, o Multibanco deverá apresentar-se com uma nova imagem, a partir de Setembro. Mas se a imagem pode ser alterada, há duas frases, parecidas até, a que o Multibanco nunca deixará de ser associado, para mais em tempos de crise. São elas «-Isto é o meu saldo?», e «-Isto é um assalto!». Ao contrário de Santana Lopes – o segundo caso, a seguir ao Multibanco, em que a indicação «fora de serviço» mais vezes se aplica – o Multibanco tem tido, no nosso país, uma carreira fulgurante. Os números do sucesso revelam, por exemplo, que só em 2007, se registaram 795 milhões de operações. Eis um número que a ministra Ana Jorge bem gostaria que correspondesse ao das operações feitas pelo Serviço Nacional de Saúde. Neste caso, serve para mostrar que a generalidade dos portugueses aderiu a esta tecnologia. A excepção vai para Tiago Monteiro, que quando quer fazer levantamentos em dinheiro, fala directamente com o Secretário de Estado do Desporto.