04
Nov07
Assembleia Geral do Benfica
condutoras de domingo
Esta semana houve crise noutro castelo e noutro reino, mais propriamente, o reino dos benfiquistas. Os encarnados reuniram-se para tomar decisões sobre o clube e acabaram por dar, finalmente, razão de ser ao nome “Assembleia Geral Ordinária”.
Luís Filipe Vieira contava que naquele serão apenas estivessem presentes os sócios que ainda são do tempo em que o clube ganhava taças e tinha jogadores de bigode, que facilmente aprovariam um tal de Henrique Granadeiro para sócio honorário, desde que no fim lhes dessem um copo de “Vinho Benfica”. O Presidente esqueceu-se foi de contar com os jovens atentos e despertos da claque, que logo por azar naquela noite não tinham encontro de tunning na Vasco da Gama. Foram eles, com a irreverência própria da idade, a lembrar que a PT não é propriamente uma empresa benemérita – bom, eles não disseram assim, na verdade tiveram um intérprete. E a gente percebeu... Os miúdos estão revoltados porque não os deixam pôr faixas com dizeres nas bancadas da Luz, durante os jogos. Ora, é de compreender, esta decisão do clube da Águia. Pois, se eles numa simples reunião foram capazes de dizer o que disseram, imaginem o que não iriam escrever nas faixas sobre o Camacho!
Da próxima, para não levarem castigos destes, deviam fazer com os adeptos sportinguistas que, quando estão zangados com o seu treinador, não conseguem produzir mais do que um fofo e pueril “o que é isto, Paulo?” Mas, também, com a média de idades do plantel leonino é natural que não se possa dizer palavrões.