Treinador do Benfica
Depois da experiência Camacho, o Benfica já devia ter aprendido que contratar ex-treinadores não significa propriamente regressar a um passado glorioso. A terminar uma época desastrosa e com uma tabuleta à porta onde se lê «Treinador precisa-se», as mais altas esferas do Clube da Luz apressaram-se a tentar uma contratação sonante para calar a mágoa dos adeptos benfiquistas. E para calar também, já agora, a gramática atroz de Chalana, que se continuará a escapar por entre aquele bigode ramalhudo, a cada penosa conferência de imprensa. Mas a possível contratação de Sven-Goran Eriksson, que se aguardava com tanto fervor, acabou por falhar. O treinador sueco terá pedido mais tempo para pensar, não na proposta do Benfica, evidentemente, mas numa outra «mais atractiva» que entretanto recebeu. O facto de esta revelação ter vindo a público no dia 13 de Maio não é um sinal que possamos ignorar. Até porque as semelhanças entre os peregrinos de Fátima e os jogadores benfiquistas são claras: à partida estão sempre crentes numa boa jornada mas já no santuário arrastam-se de joelhos. Promessas, promessas...