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Nov07
Está a Falar de Quê? - Melão
condutoras de domingo
Tantos anos depois dos excessos dos Excesso, Melão mantém uma postura irrequieta e desconcertante. Não bastava o facto de insistir em preservar o nome de um fruto que, dada a polpa carnosa e suculenta do alimento, pouco tem a ver com ele (excepto talvez na parte esférica), como agora resolve partilhar com um jornal diário nacional os aspectos menos interessantes da sua vida. Ou talvez não. Talvez isto seja mesmo o que de melhor Melão tem para revelar. Ouçam bem: a coisa mais radical que o rapaz fez na vida foi mandar uma seta... Aonde? Aonde? À testa do pai, claro. Parece que foi a forma que encontrou para estrear um jogo de setas que lhe tinha sido oferecido... Por quem? Por quem? Pelo próprio pai, claro. Terá o Sr. Melão, ou Melão Sénior, aprendido a lição? Esperemos que sim, porque, segundo as revelações bombásticas de Melão, em criança, aquilo de que ele gostava mesmo era de jogar ao peão, ao berlinde e ao Monopólio. Se o generoso Sr. Melão-Pai ofereceu ao Melão-Filho peões, berlindes, casinhas e hóteis do Monopólio, deve ter sido um pai ausente, um daqueles que ficou privado de acompanhar a infância do filho porque a passou no hospital. Isto bem pode ter sido verdade, tendo em conta que, nesta entrevista, Melão, esse grande louco que começou a pisar as pistas das discotecas aos 9 anos, esse homem sensível que diz que o cheiro que mais o incomoda é o de uma – e passo a citar – “fralda cagada”, confessa ainda que prega muitas partidas aos amigos. Vejam lá esta: Melão compra rebuçados de dois tipos – “uns saborosos e outros amargos”. Depois come dos bons e deixa os maus na mesa. As outras pessoas metem os amargos à boca e... e... e aí é que vêem como sabem mal. Ora toma! Desta é que nós não estávamos à espera! Caramba... Rebuçados amargos. Imaginem se tudo aconteceu a meio de um jogo de Monopólio. Que grande maluqueira. Um aviso: não tentem isto em casa. Só Melão consegue estas proezas. Afinal, ele é o homem que, no exame de código, conduziu o carro a 240 quilómetros por hora. E nós aqui a pensarmos que só precisávamos de papel e caneta para passarmos no código!... Palermas!